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Como gerir as minhas dívidas?

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Ter dívidas faz parte da vida financeira de muitas famílias portuguesas. No entanto, quando os encargos começam a pesar demasiado no orçamento, torna-se essencial agir com rapidez e inteligência. A boa notícia é que existem soluções — e ferramentas — que te podem ajudar a reorganizar as tuas finanças e voltar a ter paz de espírito.

Neste artigo, mostramos-te como avaliar a tua situação financeira, organizar os teus pagamentos e quais as opções disponíveis para gerir e reduzir as dívidas, com destaque para o crédito consolidado como solução viável.

1. Diagnóstico financeiro: sabes quanto deves?

Antes de qualquer decisão, é fundamental saber exatamente quanto deves, a quem deves e em que condições. Este é o ponto de partida para qualquer plano de recuperação financeira.

Faz um levantamento completo das tuas dívidas:

  • Créditos pessoais
  • Cartões de crédito
  • Descobertos bancários
  • Créditos automóvel
  • Outros compromissos financeiros

Para cada dívida, anota:

  • Valor total em dívida
  • Taxa de juro
  • Prestação mensal
  • Data de vencimento
  • Penalizações por atraso

Este mapa das dívidas vai permitir-te perceber o peso total no teu orçamento e identificar quais as mais urgentes.

2. Organiza o teu orçamento familiar

Com base nos teus rendimentos e nas tuas despesas fixas (renda, alimentação, transportes, seguros, etc.), constrói um orçamento mensal realista. O objetivo é perceber quanto sobra (ou falta) todos os meses.

Dicas para organizar o orçamento:

  • Classifica as despesas por categorias
  • Elimina gastos supérfluos ou adiáveis
  • Estabelece prioridades financeiras
  • Tenta renegociar serviços (telecomunicações, seguros, etc.)

Se possível, canaliza alguma verba mensal para criar um fundo de emergência, por mais pequeno que seja. Ter uma almofada financeira ajuda a evitar mais endividamento em situações imprevistas.

3. Estratégias para gerir melhor as tuas dívidas

Depois de conheceres o teu mapa de dívidas e o orçamento disponível, é hora de agir com estratégia. Aqui estão algumas abordagens eficazes:

a) Método “bola de neve”

Consiste em pagar primeiro a dívida mais pequena, independentemente da taxa de juro. Assim, eliminas rapidamente um encargo e ganhas motivação.

b) Método “avalanche”

Aqui, a prioridade vai para a dívida com taxa de juro mais alta. Reduz a pressão dos juros a longo prazo.

Ambos os métodos funcionam — escolhe aquele que melhor se adapta ao teu perfil psicológico e capacidade financeira.

4. Quando considerar o crédito consolidado?

Se tens várias prestações mensais com taxas elevadas e sentes que já não consegues acompanhar os pagamentos, o crédito consolidado pode ser a solução ideal.

O que é o crédito consolidado?

É um produto financeiro que permite juntar várias dívidas num só crédito, com uma única prestação mensal, geralmente com uma taxa de juro mais baixa e um prazo mais alargado.

Vantagens:

  • Redução imediata do valor mensal a pagar
  • Gestão financeira mais simples (uma só entidade, uma data)
  • Possibilidade de renegociar prazos e condições
  • Melhoria da taxa de esforço

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5. Evita erros comuns na gestão de dívidas

Mesmo com as melhores intenções, há decisões que podem agravar a situação. Eis o que deves evitar:

  • Adiar os pagamentos mínimos de cartões de crédito
  • Pedir novos créditos para pagar os antigos
  • Ignorar contactos da entidade credora
  • Desconhecer o valor total da dívida
  • Depender de ajuda informal recorrente (amigos/família)

Quanto mais cedo enfrentares o problema, maior a probabilidade de resolução sem prejuízo grave.

6. Fala com os teus credores

Se já estás em incumprimento (ou prestes a estar), não ignores as chamadas ou cartas. Em muitos casos, os bancos e entidades financeiras estão disponíveis para:

  • Reestruturar o crédito
  • Propor planos de pagamento faseado
  • Congelar juros temporariamente

A negociação direta pode evitar registos negativos no Banco de Portugal e facilitar soluções amigáveis.

7. Apoio especializado pode fazer a diferença

Se sentes que a situação é demasiado complexa ou emocionalmente desgastante, procura ajuda junto de:

  • Especialistas em finanças pessoais
  • Gabinetes de apoio ao consumidor
  • Associações de defesa do endividado

A literacia financeira é uma ferramenta essencial para quebrar o ciclo da dívida e recuperar a autonomia económica.

Gerir as dívidas não é apenas uma questão de matemática — é uma questão de atitude. Reconhecer o problema, organizar as finanças e agir com estratégia são os primeiros passos para retomar o controlo da tua vida financeira.

Se já tens múltiplos créditos e estás a sentir pressão no orçamento, o crédito consolidado pode ser a solução ideal para ti. Reduz a prestação mensal, simplifica a gestão e pode devolver-te a tranquilidade.

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