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Seguro de viagem: quando é obrigatório e quando podes dispensar

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Planear uma viagem é sempre um momento emocionante. No meio de malas, reservas e bilhetes, surge muitas vezes a dúvida: será que precisas mesmo de um seguro de viagem? A resposta depende do destino, do tempo que vais ficar fora e do tipo de atividades que pretendes realizar. Para que não gastes dinheiro em vão, mas também não te coloques em risco, vamos analisar quando o seguro é indispensável e quando pode ser deixado de lado.

Quando o seguro de viagem é obrigatório

Em algumas situações, não há escolha: sem seguro não viajas. É o caso de países que exigem, por lei, a apresentação de uma apólice com cobertura mínima para cuidados de saúde e repatriamento. Países como a Rússia, Argélia, Cuba ou Irão pedem obrigatoriamente este documento para permitir a entrada de turistas.

No espaço Schengen, se fores cidadão de fora da União Europeia e precisares de visto, também tens de apresentar um seguro de viagem válido com uma cobertura mínima de 30.000€ em despesas médicas.

Além disso, há viagens organizadas por agências e operadoras que incluem o seguro como parte obrigatória do pacote. Nestes casos, não tens sequer de decidir: já está incluído no preço.

Quando o seguro é altamente recomendado

Mesmo que não seja exigido por lei, o seguro pode ser fundamental em várias circunstâncias. Viagens longas aumentam a probabilidade de imprevistos de saúde ou logísticos, pelo que estar protegido faz sentido.

Destinos onde os cuidados de saúde são muito caros, como os Estados Unidos, o Canadá, o Japão ou a Austrália, justificam ainda mais a contratação de seguro. Uma simples ida ao hospital pode custar milhares de euros, valor que um seguro cobre por uma fração desse montante.

Também deve ser considerado se vais praticar atividades de risco, como ski, snowboard, mergulho, surf ou trilhos de montanha. Muitos seguros de viagem básicos não incluem estas práticas, sendo necessário um suplemento.

Quem viaja com crianças deve também pensar seriamente em contratar um seguro. Qualquer pequeno acidente ou doença pode transformar-se num encargo significativo sem proteção adequada.

Quando podes dispensar o seguro

Existem situações em que contratar um seguro pode não ser a melhor opção. Dentro da União Europeia, tens o Cartão Europeu de Seguro de Doença (CESD), que te permite acesso aos serviços de saúde públicos nas mesmas condições que os residentes locais. Contudo, este cartão não cobre despesas de repatriamento ou transporte médico especializado, o que significa que pode não ser suficiente em viagens mais longas ou complexas.

Se planeias apenas uma viagem curta e simples, como uma escapadinha de fim de semana perto de casa, o risco de imprevistos caros é reduzido. Nestes casos, a contratação de seguro pode ser dispensável, desde que estejas consciente das limitações.

O que deve cobrir um bom seguro de viagem

Se decidires contratar, é importante escolher um seguro que vá ao encontro das tuas necessidades. Um bom seguro de viagem deve incluir cobertura para despesas médicas e hospitalares, repatriamento em caso de acidente ou doença grave, proteção para bagagem perdida ou danificada e ainda reembolso em caso de cancelamento da viagem por motivos justificados.

Ao comparar opções, deves ter em conta não apenas o preço mas também os limites de cobertura e as exclusões, já que algumas situações podem não estar incluídas na apólice base.

Não é sempre obrigatório

O seguro de viagem não é sempre obrigatório, mas pode ser uma rede de segurança essencial em caso de imprevistos. Vale a pena analisar o destino, a duração da viagem e o tipo de atividades que vais realizar antes de tomar uma decisão. Poupar no seguro pode parecer vantajoso no imediato, mas em certas situações pode acabar por sair muito mais caro.

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