Num contexto em que os custos com a saúde continuam a aumentar, encontrar formas eficazes de poupar em medicamentos é uma prioridade para muitas famílias portuguesas. Ainda que o acesso aos cuidados médicos seja essencial, isso não significa que tenha de comprometer o seu orçamento mensal.

Neste artigo, vamos apresentar-lhe as melhores dicas para reduzir as despesas com medicamentos, mantendo sempre a qualidade e a eficácia dos tratamentos. Tudo isto, com uma linguagem simples, acessível e um tom informativo, tal como espera de um site de confiança na área das finanças pessoais.

Por que razão os medicamentos são tão caros?

Ao longo dos últimos anos, muitos consumidores sentiram no bolso o aumento progressivo do preço dos medicamentos. As razões são diversas:

• Aumento dos custos de produção e logística;
• Inovação farmacêutica e novos princípios ativos;
• Políticas de comparticipação que nem sempre cobrem os medicamentos mais prescritos.

Assim sendo, é fundamental saber como contornar estas dificuldades e encontrar alternativas mais económicas.

1. Opte por medicamentos genéricos sempre que possível

Os medicamentos genéricos contêm o mesmo princípio ativo que os de marca, com a mesma eficácia terapêutica. A diferença está no preço.

Ao escolher um genérico:

• Poupa até 60% em relação ao original;
• Mantém a mesma segurança e qualidade;
• Contribui para a sustentabilidade do sistema de saúde.

Converse com o seu médico ou farmacêutico sobre as opções disponíveis. Em muitos casos, a mudança é imediata e sem impacto no tratamento.

2. Compare preços entre farmácias físicas e online

Com o avanço do setor digital, muitas farmácias online legalizadas oferecem medicamentos com descontos significativos. Além disso:

• Pode comparar preços em poucos minutos;
• Encontra campanhas exclusivas online;
• Recebe os medicamentos em casa, com comodidade.

Ainda assim, é essencial verificar se a farmácia está autorizada pelo Infarmed antes de realizar qualquer compra.

3. Use apps e plataformas de comparação

Existem aplicações móveis que permitem saber, em tempo real, quais as farmácias com os melhores preços. Algumas das mais conhecidas em Portugal incluem:

• Farmácias Portuguesas
• Medis Farmácia
• Kuantokusta (secção saúde)

Com estas ferramentas, não só poupa dinheiro, como também tempo.

4. Verifique se tem direito a comparticipações adicionais

Sabia que pode ter acesso a comparticipações superiores, consoante o seu rendimento ou situação clínica?

• Pensionistas com baixos rendimentos têm maior comparticipação;
• Doenças crónicas têm direito a comparticipação especial;
• Grávidas e crianças também têm regimes específicos.

Informe-se junto do seu médico de família ou centro de saúde. Pode estar a pagar mais do que realmente precisa.

5. Evite a automedicação e siga sempre a prescrição médica

Embora possa parecer uma forma de poupança, a automedicação pode sair cara. Pode agravar sintomas, causar efeitos secundários e obrigar a tratamentos mais dispendiosos.

Além disso, nem todos os medicamentos têm indicação segura para todas as pessoas. Confie sempre no aconselhamento de um profissional de saúde.

6. Adira a programas de fidelização e cartões de desconto

Muitas redes de farmácias oferecem cartões de fidelização, onde acumula pontos ou tem acesso a descontos diretos:

• Cartão Saúde (Well’s);
• Cartão Vida Saudável;
• Programas das farmácias locais.

Estes cartões são gratuitos e representam uma poupança ao fim de alguns meses, especialmente para quem faz uso regular de medicamentos.

7. Compre medicamentos apenas quando necessário

Evite fazer “stock” de medicamentos em casa. Além do risco de perda de validade, muitos acabam por nunca ser usados. Compre apenas o necessário para cada tratamento.

A compra excessiva pode parecer uma prevenção, mas na prática é um desperdício de dinheiro e recursos.

8. Peça ao seu médico por embalagens maiores

Sempre que tiver um tratamento prolongado, pergunte se pode adquirir uma embalagem maior. Estas tendem a ser mais económicas por dose, comparativamente com as mais pequenas.

Apesar de um custo inicial mais elevado, o valor por unidade é mais baixo. Isto permite-lhe poupar no médio e longo prazo.

9. Informe-se sobre medicamentos gratuitos no SNS

O Sistema Nacional de Saúde disponibiliza gratuitamente alguns medicamentos para determinadas patologias. Exemplos incluem:

• VIH/SIDA
• Tuberculose
• Esclerose Múltipla
• Diabetes (alguns casos)

Estes medicamentos são entregues diretamente nos hospitais ou centros de saúde. Informe-se junto do seu médico assistente.

10. Peça uma revisão da sua medicação

Se está a tomar vários medicamentos, talvez seja altura de pedir ao seu médico uma revisão. Por vezes, há medicamentos que já não são necessários, ou que podem ser substituídos por alternativas mais económicas.

Uma avaliação regular pode ajudar a reduzir o número de fármacos e, consequentemente, os custos.

Poupar em medicamentos é possível e essencial

Num momento em que os orçamentos familiares estão mais apertados, aprender a poupar em medicamentos é uma estratégia inteligente e necessária.

Com informação, comparação e planeamento, pode reduzir significativamente os seus gastos, sem comprometer a sua saúde ou a da sua família.

Lembre-se: cada euro poupado em saúde é um passo rumo a uma vida financeira mais equilibrada.

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